terça-feira, 11 de agosto de 2009

a sós

Ah! Rebeka, como anseio esses teus lábios carnudos

Que me faz subir pelos muros,

perder o rumo e o juízo

O juízo que só encontro nos teus olhos,

Olhos que me guiam

que me levam pra onde bem querem

Pro paraíso, pro inferno,

pro verão, pro inverno ou pra tua cama

Que insiste em fazer aquele barulho irritante

Que só acaba quando teus gemidos ao pé do meu ouvido sobressaem

Eu queria isso hoje, agora, eu queria isso sempre

Sempre, quem sabe pra toda vida ter a tua vida na minha vida

Tão juntos que respiremos o mesmo ar, que suemos o mesmo suor

Que sejamos mar e areia céu e sol que seja só você e eu a sós


N.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Monólogo de Julieta


O sentimento, quanto mais profundo,
mais pobre é na aparência e mais rico é no fundo.
Não de ornamentos vãos e frívola aparência se orgulha,
mas da sua própria essência.
Poder contar o seu ouro é sinal de pobreza.
E o meu amor, chegou a tal riqueza,
que nem pela metade eu contarei agora.

terça-feira, 30 de junho de 2009



' Talvez agente possa dormir até mais tarde amanhã. Fazer waffers, fazer de conta que somos só nós dois. Podíamos fingir sempre, Você viu que tá chovendo lá fora? Então nós não precisamos sair. Realmente não me importo de praticar: Porque você é meu futuro, Porque eu amo estar com você. Nós podíamos fechar a janela e fingir que não tem nada lá fora afinal está chovendo. Podíamos fingir sempre '


Rebeka de Magalhães Gonçalves - Minha Vida

terça-feira, 5 de maio de 2009

Incógnita

Optei por não adormecer

Preferi me perder nos últimos raios de sol

Tentando encontrar um sentido, um abrigo, um alguém

Um alguém para se perder comigo,

Nem que fosse um velho amigo

Mais não encontrei ninguém naquele coletivo monótono

Onde pessoas emburradas de caras fechadas esqueceram

O poder de uma bela gargalhada ou valor de um sorriso verdadeiro,

Pra ser sincero vou precisar do caminho inteiro

Para pensar, pensar e me decidir

Se vale a pena lutar por aquilo que eu nunca pensei em possuir


N.

quarta-feira, 8 de abril de 2009


O amor é o ridículo da vida a gente procura nele uma pureza impossível, uma pureza que está sempre se pondo. A vida veio e me levou com ela. Sorte é se abandonar e aceitar essa vaga ideia de paraiso que nos persegue, bonita e breve, como borboletas que só vivem 24 horas. Morrer não dói.


Agenor de Miranda Araújo Neto - Cazuza

domingo, 15 de março de 2009

Solidão a dois

Tudo o que eu queria hoje era e sumir

Quem sabe por uma fração de segundo

Ou por toda eternidade, nem se quer existir

Meu corpo é tão fétido, minha alma tão suja

Que meu Amor próprio já se Suicidou

E Só me resta um Cigarro amassado, um Café Gelado

E aquele velho disco de Rock 'n' Roll

Que na verdade nem me encanta mais



N.

sábado, 3 de janeiro de 2009

Amando amar o amor

Penso ser o último dos últimos de minha espécie

Como só se existisse eu e meu próprio ego

Na TV não passa nada que me Interesse

Nada que me compre nada que me expresse

Nada que me faça sair do meu badaladíssimo tédio

Para falar a verdade necessito de sexo

Sexo, tesão, prazer e talvez um pouco de amor

Para não cair na tal da rotina

Mas o problema é que ela nunca me incomodou

Então sem essa tal pitada de Amor, por favor,

Que pode ser muito perigosa para um corpo frágil como o meu

Posso não agüentar e quem sabe começar a amar

Amar, amar, amar te amar

Mas, parando pra pensar

Eu já te amo, então corro um sério risco de sofrer

E meu Deus é um risco que eu não me importo de correr

Acho que estou ficando louco ou simplesmente estou amando

Amando amar o amor


N.