terça-feira, 11 de agosto de 2009

a sós

Ah! Rebeka, como anseio esses teus lábios carnudos

Que me faz subir pelos muros,

perder o rumo e o juízo

O juízo que só encontro nos teus olhos,

Olhos que me guiam

que me levam pra onde bem querem

Pro paraíso, pro inferno,

pro verão, pro inverno ou pra tua cama

Que insiste em fazer aquele barulho irritante

Que só acaba quando teus gemidos ao pé do meu ouvido sobressaem

Eu queria isso hoje, agora, eu queria isso sempre

Sempre, quem sabe pra toda vida ter a tua vida na minha vida

Tão juntos que respiremos o mesmo ar, que suemos o mesmo suor

Que sejamos mar e areia céu e sol que seja só você e eu a sós


N.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Monólogo de Julieta


O sentimento, quanto mais profundo,
mais pobre é na aparência e mais rico é no fundo.
Não de ornamentos vãos e frívola aparência se orgulha,
mas da sua própria essência.
Poder contar o seu ouro é sinal de pobreza.
E o meu amor, chegou a tal riqueza,
que nem pela metade eu contarei agora.